Neste tutorial, ilustraremos o ajuste do variograma experimental com anisotropia que já foi projetado na lição 22. O variograma experimental precisa ser ajustado, já que, quando é calculado, é feito para um número finito de distâncias e direções no espaço, o que o torna incompleto e não satisfaz suas condições. Outro dos motivos do ajuste é que a nuvem de pontos adquiridos está sujeita a imprecisão.
Regras para ajustar o variograma experimental
Deve-se ter em conta que, para o ajuste do variograma experimental, o modelo do variograma escolhido deve ter o mesmo efeito pepita ou nugget e o mesmo número de estruturas aninhadas para todas as direções. Antes de ajustar o variograma, devemos ter claras as características que descrevem o variograma experimental. Tais características serão nomeados a seguir:
- Definimos se o variograma tem um efeito de pepita;
- Determinamos o patamar;
- Definimos a amplitude;
- Escolhemos o modelo do variograma, visto na lição 24;
- Determinamos o tipo de anisotropia;
A função vgm() do pacote gstat será usada para ajustar o variograma experimental da lição 22. A estrutura que você verá abaixo é fornecida por o pacote gstat, para projetar o ajuste do variograma
psill: O patamar onde o variograma é estabilizado.
model: Tipo de Modelo do variograma utilizado para fazer o ajuste (Exp, Sph, Gau, Mat, entre outros).
range: Amplitude, distância que separa o campo estruturado do campo aleatório
nugget: Efeito pepita ou Nugget do variograma experimental.
add.to: O modelo de variograma ao qual queremos adicionar um componente (estrutura).
anis: Parâmetros de anisotropia.