Seguindo o artigo anterior, a definição do objeto vector está na Tabela 4. O objeto do tipo vector é o mais comum e mais utilizado em programação de computadores, pois pode armazenar matrizes e arranjos de quaisquer dimensões, por meio da indexação. Alguns scripts de nossa autoria usam vetores para armazenamento de arranjos de maiores dimensões. A grande vantagem do objeto tipo vector está na possibilidade de se efetuar operações matemáticas sobre vetores, graças à natureza orientada a objetos da linguagem R (Owen, 2010, p. 5).
No exemplo seguinte, cria-se um vetor X, numérico com 10 valores inteiros de 1 a 10, por meio da função c(), que concatena ou combina os valores fornecidos, que é a função mais usada em R.
Outras possibilidades para criação de sequências numéricas são mostradas a seguir, por meio da função seq() e do operador “:”, que dão os mesmos resultados.
O operador “:” tem prioridade sobre os operadores matemáticos em uma expressão (Paradis, 2005, p. 15), como se pode observar os comandos a seguir:
Para gerar sequências de números reais, pode-se usar a função seq(), com os seguintes argumentos:
Esta sequência foi gerada de 1 até 6, com passos de 0,5. O passo é calculado da seguinte forma:
Os demais argumentos da função seq(), bem como de outras funções podem ser consultadas diretamente na Web, especialmente www.rdocumentation.org.
O R tem dois vetores predefinidos: letters e LETTERS, que contêm as letras do alfabeto em minúsculas e maiúsculas, respectivamente como se demonstra:
Referências bibliográficas
Lapin, L.L. 1998. Probability and statistics for modern engineering. Prospect Heights, Waveland Press. Inc. 810p.
Owen, W.J. 2010. The R guide. Richmond, Department of Mathematics and Computer Science. 57p. https://cran.r-project.org/doc/contrib/Owen-TheRGuide.pdf. Acessado em 03/04/2020.
Paradis, E. 2005. R for beginners. Montpellier, Institut des Sciences de l´Évolution. 72p. https://cran.r-project.org/doc/contrib/Paradis-rdebuts_en.pdf. Acessado em 03/04/2020.
Próximo artigo sobre Linguagem R
No artigo seguinte, vamos falar sobre uma variável chamada “factor”. Este objeto representa na verdade uma variável categórica. Em estatística, uma variável categórica é composta por K tipos.
Na linguagem R, o “factor” tem vários níveis. Por exemplo, a variável pode ser bactérias e as variedades de bactérias são os níveis do fator, conforme exemplo fornecido por Lapin (1998, p. 546). O entendimento deste tipo de variável é fundamental na análise de variância, onde as variáveis explicativas são categóricas.
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